Já dizia o filósofo Emanuele Coccia, “a casa é um pequeno museu da pessoa”. Trabalhar com arquitetura nos proporciona esse prazer: expressar em um projeto as memórias, gostos e singularidades de cada um. Nosso desafio, como profissionais, é contar a história de alguém através da sua casa, além de criar, ali, um espaço que possibilite a continuação dessas lembranças – que serão criadas dia após dia, hábito após hábito. Mas, como conseguir tal feito? No nosso blog de hoje vou falar um pouquinho do processo que utilizo na minha rotina para dar aos projetos um toque especial, que vai além do estudo e das tendências, detalhes que transformam uma casa em um lar.
Ampliando o briefing
Construir um bom briefing me auxilia a entender melhor o cliente. E engana-se quem pensa que nele constam apenas perguntas relacionadas à decoração. Entender mais os gostos pessoais do cliente e seu repertório é essencial para ter ideias especiais. Vale perguntar sobre os hobbies, viagens marcantes e memórias que deseja manter.
A importância das conversas informais
Além do briefing, ter um bate-papo informal também pode ajudar nos insights criativos. Muitas vezes, o cliente não tem a ideia de pedir uma referência a um gosto pessoal. Nesses casos, podemos surpreender e apresentar uma proposta que vai tornar o projeto único e ainda mais aconchegante. Por exemplo, em uma conversa casual, uma cliente contou que amava Monet e que um dos seus lugares preferidos era o Jardim de Monet, na França, repleto de lavandas. Para ela, criei um papel de parede exclusivo da planta, detalhe que tornou o espaço especial e repleto de lembranças.
Atenção detalhes
Assim como já disse, são nos detalhes que moram a história das pessoas. Para um profissional de arquitetura e decoração, ter esse feeling apurado e saber interpretar cada resposta é um diferencial e tanto! Estar atento à pequenas particularidades dos moradores podem dar asas à imaginação, nos permitindo pensar em espaços e pontos de destaque que serão um alento para o projeto.
Muito além de objetos
A personalidade de um lar e as memórias que o ajudam a ser construído vão muito além de trazer para o espaço objetos antigos e de memória afetiva – sem descartar essas verdadeiras relíquias das famílias, é claro! Um cômodo voltado ao passatempo predileto do dono da casa, um quadro que remeta a sua viagem favorita, uma cor especial ou um móvel que evidencia um gosto particular… Não há limites para a expressão do que se é enquanto pessoa, família e casa!
Para um projeto bem sucedido, a prova final é um lar que transmita bem-estar, que seja um lugar gostoso para estar de volta depois de um dia corrido ou de uma viagem longa, um espaço seu – que estará em constante e diária construção. Esse sentimento faz parte do DNA do nosso escritório. Se você deseja criar algo com intenção, fale já com a nossa equipe clicando aqui!